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1.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 56(6): 487-492, Nov-Dec/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-725807

ABSTRACT

The prevalence of antibodies against Equine Influenza Virus (EIV) was determined in 529 equines living on ranches in the municipality of Poconé, Pantanal area of Brazil, by means of the hemagglutination inhibition test, using subtype H3N8 as antigen. The distribution and possible association among positive animal and ranches were evaluated by the chi-square test, spatial autoregressive and multiple linear regression models. The prevalence of antibodies against EIV was estimated at 45.2% (95% CI 30.2 - 61.1%) with titers ranging from 20 to 1,280 HAU. Seropositive equines were found on 92.0% of the surveyed ranches. Equine from non-flooded ranches (66.5%) and negativity in equine infectious anemia virus (EIAV) (61.7%) were associated with antibodies against EIV. No spatial correlation was found among the ranches, but the ones located in non-flooded areas were associated with antibodies against EIV. A negative correlation was found between the prevalence of antibodies against EIV and the presence of EIAV positive animals on the ranches. The high prevalence of antibodies against EIV detected in this study suggests that the virus is circulating among the animals, and this statistical analysis indicates that the movement and aggregation of animals are factors associated to the transmission of the virus in the region.


A prevalência de anticorpos para o vírus da Influenza Equina (VIE) no município de Poconé, MT. foi determinada em 529 equídeos pela técnica de Inibição da hemaglutinação utilizando como antígeno a variante H3N8 (SP/1/85). A distribuição da positividade e possíveis associações entre os animais e as propriedades foram avaliadas pelo teste do Qui-quadrado e pelos modelos espacial autoregressivo misto e de regressão linear múltipla. A prevalência de anticorpos para o VIE no município de Poconé foi estimada em 45,2% (IC 95% 30,2 - 61,1%) com títulos variando entre 20 e 1280UIH. Das fazendas analisadas 23 (92,0%) apresentaram animais soropositivos. Animais de fazendas não alagadas (66,5%) e negativos para Anemia Infecciosa Equina (AIE) (61,7%) foram associados a soropositividade. Não houve correlação espacial entre as fazendas estudadas, entretanto aquelas localizadas nas áreas não alagadas foram associadas à infecção. Observou-se correlação negativa entre a prevalência de anticorpos para o VIE e a presença de animais positivos para AIE nas propriedades. A elevada prevalência de anticorpos para o VIE detectada neste estudo sugere circulação viral ativa entre os animais, e as análises estatísticas indicam que o trânsito e aglomeração animal são fatores associados à transmissão do vírus na região.


Subject(s)
Animals , Female , Male , Antibodies, Viral/blood , Horse Diseases/epidemiology , /immunology , Orthomyxoviridae Infections/veterinary , Brazil/epidemiology , Horses , Hemagglutination Inhibition Tests/veterinary , Horse Diseases/diagnosis , Orthomyxoviridae Infections/diagnosis , Orthomyxoviridae Infections/epidemiology , Population Surveillance , Prevalence
2.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 47(6): 488-494, 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-589863

ABSTRACT

O trabalho relata a ocorrência de leucoencefalomalácia em equídeos (LEME) com sintomatologia nervosa e com diagnóstico negativo para raiva, herpesvírus equino e encefalomielite equina durante o período de dois anos, no Estado de São Paulo, Brasil. Foram examinadas 67 amostras de sistema nervoso central e em 10,4% (cinco equinos, um pônei e um asinino) observaram-se lesões macroscópicas de LEME, confirmadas pela análise histopatológica. Os animais acometidos eram cinco machos e duas fêmeas, com idades que variavam de 11 meses a nove anos. Os sete casos ocorreram tanto no inverno como em outras estações do ano. As principais manifestações clínicas relatadas foram incoordenação, ataxia, paralisia dos membros posteriores, profunda depressão, levando ao óbito. Macroscopicamente, observaram-se congestão dos vasos meníngeos, áreas de malácia da substância branca, caracterizadas por coloração amarelada e/ou hemorrágica, com cavitação e amolecimento circundados por hiperemia. As lesões microscópicas observadas em todos os casos eram de necrose de liquefação da substância branca do cérebro, caracterizada por substância eosinofílica amorfa e homogênea, presença de edema axonal e perivascular, hemorragia e vacuolização do neurópilo adjacente e esferoides axonais. Em algumas áreas de malácia havia também células Gitter. Em apenas um animal observou-se manguito perivascular mononuclear. O presente trabalho confirma que o diagnóstico diferencial é importante na distinção da LEME com outras neuropatias encefálicas que acometem equídeos. A ocorrência da LEME relatada neste estudo demonstra que esta enfermidade é importante para a equideocultura do Estado de São Paulo.


This article describes clinical and pathological findings of leukoencephalomalacia in equids with neurological signs which tested negative to rabies, equine herpesvirus and equine encephalomyelitis. This work was carried during the period of two years in São Paulo State, Brazil. A total of 67 brain samples were examined and in 10.4% (five equines, one poney, and one donkey) were observed gross lesions of ELEM, confirmed by histopathological analysis. The animals were five males and two females ranged from 11 months to nine years old. The seven cases happened in all seasons of the year. The most characteristic clinical signs were incoordination, ataxia, paralysis of the hind legs, profound depression and death. Necropsy was performed to collect brain samples for virological and histopathological diagnosis. Gross lesions included congestion of meningeal blood vessels, malacia of the white matter characterized by yellowish depressed areas sometimes hemorrhagic, with cavitations, and softening surrounded by hyperemic area. Microscopically, the lesions were liquefactive necrosis of the white matter brain, characterized by eosinophilic and amorphous material, axonal and perivascular edema, hemorrhage and vacuolization of the neuropil and axonal sferoids. Gitter cells were seen in some areas of malacia. Perivascular mononuclear cuffing was observed in only one case. The present study confirms that differential diagnosis is very important to distinguish equid neuropathies. The occurence of ELEM in the present study shows that the disease is important for the equideoculture in São Paulo State.


Subject(s)
Animals , Equidae
3.
Rev. saúde pública ; 40(6): 1082-1086, dez. 2006. mapas, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-440250

ABSTRACT

OBJECTIVE: Reports on bat rabies in Brazil are sporadic and isolated. This study aimed at describing the detection of rabies virus in bats in the state of São Paulo. METHODS: A total of 7,393 bats from 235 municipalities of the north and northwestern areas of the state of São Paulo, Southeastern Brazil, were assessed according to their morphological and morphometric characteristics from 1997 to 2002. Fluorescent antibody test and mice inoculation were used for viral identification. RESULTS: Of all samples examined, 1.3 percent was rabies virus positive, ranging from 0.2 percent in 1997 to 1.6 percent in 2001. There were found 98 bats infected, 87 in the urban area. Fluorescent antibody test was detected in 77 positive samples, whereas 92 produced rabies signs in mice; incubation period ranging from 4 to 23 days. In 43 cities at least one rabid bat was observed. The highest proportion (33.7 percent) of rabies virus was found in Artibeus lituratus. Eptesicus and Myotis were the most frequent positive species (24.5 percent) of the Vespertilionidae family. The species Molossus molossus and Molossus rufus showed 14.3 percent positive bats. There were no differences in the distribution of positive rabies between females (33; 48.5 percent) and males (35; 51.5 percent). CONCLUSIONS: Rabies-infected bats were found in environments that pose a risk to both human and domestic animal population and there is a need for actions aiming at the control of these species and public education.


OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3 por cento foram positivas para raiva, com variação de 0,2 por cento em 1997 a 1,6 por cento em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. Em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7 por cento) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5 por cento dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3 por cento. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5 por cento) e machos (35; 51,5 por cento). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.


Subject(s)
Chiroptera , Rabies virus , Urban Area
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